O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua família chegou ao Chile após deixar o Brasil às 13h10 desta segunda-feira (21), segundo informou o jornal chileno La Tercera.
No Chile, Obama vai apresentar sua visão da criação de laços mais estreitos com a América Latina, em uma viagem feita à sombra dos ataques aéreos dos EUA para conter o líder líbio Muammar Gaddafi.
A expectativa é que Obama saúde a transição do Chile de governo militar a democracia estável, apontando-a como modelo para a Líbia e outros países do mundo árabe, que está sendo varrido por revoltas populares contra governos autocráticos. Essa foi a mesma posição de Obama sobre o Brasil em discurso feito neste domingo (20) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Obama, que partiu do Rio pela manhã após uma visita de dois dias ao Brasil, pretende conceder uma entrevista coletiva à imprensa ao lado do presidente chileno, Sebastian Piñera. Isso lhe dará uma oportunidade para explicar melhor a razão pela qual que ordenou que as forças norte-americanas participassem da ação internacional contra Gaddafi que foi sancionada pela ONU.
Críticos republicanos do democrata Obama pediram que ele esclareça o objetivo da missão militar. Segundo eles, Obama não convenceu suficientemente os norte-americanos, preocupados com o fato de os EUA estarem empreendendo uma ação militar em um terceiro país islâmico, além do Afeganistão e Iraque.
Em uma declaração breve que fez a jornalistas no sábado em Brasília, no início de seu giro de cinco dias pela América Latina, Obama disse que ordenou uma ação militar norte-americana limitada para apoiar uma coalizão internacional que pretende proteger civis líbios.
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