Tóquio (AE) - Um tsunami, gerado por um dos mais violentos terremoto já registrados, atingiu a costa leste do Japão ontem (às 14h46 pelo horário local; 2h46 da madrugada na hora de Brasília), matando pelo menos 310 pessoas, virando barcos e atingindo casas e automóveis, além de provocar incêndios fora de controle. Foram emitidos alertas de tsunami para todo o Pacífico, até na América do Sul, no Canadá, Alasca e em toda a Costa Oeste dos Estados Unidos. Pelos dados preliminares esse pode ser o sétimo terremoto mais violento da história do mundo, de acordo com um levantamento do Serviço de Pesquisa Geológica dos EUA (USGS, na sigla em inglês). O terremoto no Japão atingiu a magnitude 8,9 e foi seguido por mais de 20 tremores secundários durante horas, a maioria deles com magnitude acima de 6,0. Segundo o USGS, o terremoto mais violento já registrado ocorreu no Chile, em 1960.
A polícia informou que foram encontrados entre 200 e 300 corpos na cidade costeira de Sendai, no nordeste do país. Sendai tem 1 milhão de habitantes e fica na costa leste de Honshu, a maior das ilhas que fazem parte do Japão. Foram confirmadas 384 mortes e pelo menos 741 desaparecidos. Pelo menos 798 pessoas foram feridas. O número de mortos deve continuar a subir, pela escala do desastre.
Quatro trens de passageiros que trafegavam nas prefeituras (correspondentes a Estados no Brasil) de Miyagi, Iwate e Chiba, as mais atingidas e todas em Honshu, simplesmente desapareceram sob as águas. O website da agência de notícias Kyodo informou que a cidade de Rikuzentakata foi praticamente destruída pelo maremoto, com uma onda de 10 metros. O tsunami alagou o porto de Tomakomai, na ilha de Hokkaido, a mais setentrional do Japão. O terremoto teve epicentro 380 quilômetros ao nordeste de Tóquio, a 125 quilômetros da costa oriental japonesa, a uma profundidade de 10 quilômetros. O principal terremoto foi seguido por vários outros, um dos quais de 6,1 graus.
Logo após o terremoto, uma onda gigante de 10 metros atingiu partes da costa nordeste do país, atingindo cidades como Sendai, Kesennuma, Onahara, Yamamoto e Asahi. Muitas dessas cidades ficaram com bairros inteiros submersos. Apenas na cidade de Minami-soma, 1.800 casas foram destruídas, disse uma porta-voz do Ministério da Defesa.
O sistema de trens e metrô que serve a capital, Tóquio, ficou paralisado ontem. Serviços de telefonia funcionaram com irregularidade. As montadoras de automóveis Honda, Toyota e Nissan suspenderam a produção nas fábricas das províncias afetadas. “O terremoto causou importantes danos em áreas amplas no norte do Japão”, disse o primeiro-ministro Naoto Kan em entrevista coletiva. O Japão emitiu um alerta de emergência para uma usina nuclear, cujo sistema de refrigeração estava com uma falha mecânica. Problemas foram registrados em outras duas usinas mas não há informações sobre vazamentos radioativos. Pessoas receberam ordens para deixar suas casas em Onahama, porque a usina nuclear da região não estava conseguindo refrigerar o reator adequadamente. O reator não estava, porém, tendo um vazamento.
O secretário chefe do gabinete, Yukio Edano, disse que a medida tomada na usina de Fukushima era uma precaução mas o local não corria risco imediato. Mesmo para um país acostumado a terremotos, esse foi de enormes proporções, também por causa do tsunami que atingiu vários quilômetros de terra ao longo da costa. Grandes barcos pesqueiros e outras embarcações se desprenderam e invadiram cidades, linhas de transmissão de energia foram cortadas e veículos ficaram parcialmente submersos. Alguns navios se chocaram uns contra os outros em portos do país. Quatro milhões de prédios estavam sem energia em Tóquio.
A polícia informou que foram encontrados entre 200 e 300 corpos na cidade costeira de Sendai, no nordeste do país. Sendai tem 1 milhão de habitantes e fica na costa leste de Honshu, a maior das ilhas que fazem parte do Japão. Foram confirmadas 384 mortes e pelo menos 741 desaparecidos. Pelo menos 798 pessoas foram feridas. O número de mortos deve continuar a subir, pela escala do desastre.
Quatro trens de passageiros que trafegavam nas prefeituras (correspondentes a Estados no Brasil) de Miyagi, Iwate e Chiba, as mais atingidas e todas em Honshu, simplesmente desapareceram sob as águas. O website da agência de notícias Kyodo informou que a cidade de Rikuzentakata foi praticamente destruída pelo maremoto, com uma onda de 10 metros. O tsunami alagou o porto de Tomakomai, na ilha de Hokkaido, a mais setentrional do Japão. O terremoto teve epicentro 380 quilômetros ao nordeste de Tóquio, a 125 quilômetros da costa oriental japonesa, a uma profundidade de 10 quilômetros. O principal terremoto foi seguido por vários outros, um dos quais de 6,1 graus.
Logo após o terremoto, uma onda gigante de 10 metros atingiu partes da costa nordeste do país, atingindo cidades como Sendai, Kesennuma, Onahara, Yamamoto e Asahi. Muitas dessas cidades ficaram com bairros inteiros submersos. Apenas na cidade de Minami-soma, 1.800 casas foram destruídas, disse uma porta-voz do Ministério da Defesa.
O sistema de trens e metrô que serve a capital, Tóquio, ficou paralisado ontem. Serviços de telefonia funcionaram com irregularidade. As montadoras de automóveis Honda, Toyota e Nissan suspenderam a produção nas fábricas das províncias afetadas. “O terremoto causou importantes danos em áreas amplas no norte do Japão”, disse o primeiro-ministro Naoto Kan em entrevista coletiva. O Japão emitiu um alerta de emergência para uma usina nuclear, cujo sistema de refrigeração estava com uma falha mecânica. Problemas foram registrados em outras duas usinas mas não há informações sobre vazamentos radioativos. Pessoas receberam ordens para deixar suas casas em Onahama, porque a usina nuclear da região não estava conseguindo refrigerar o reator adequadamente. O reator não estava, porém, tendo um vazamento.
O secretário chefe do gabinete, Yukio Edano, disse que a medida tomada na usina de Fukushima era uma precaução mas o local não corria risco imediato. Mesmo para um país acostumado a terremotos, esse foi de enormes proporções, também por causa do tsunami que atingiu vários quilômetros de terra ao longo da costa. Grandes barcos pesqueiros e outras embarcações se desprenderam e invadiram cidades, linhas de transmissão de energia foram cortadas e veículos ficaram parcialmente submersos. Alguns navios se chocaram uns contra os outros em portos do país. Quatro milhões de prédios estavam sem energia em Tóquio.
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